Sobre aniversários e outras festas

Eu ia escrever sobre outra coisa relacionada ao tema da semana, mas falar sobre festas de aniversário bem no dia do meu aniversário é muito tentador, não é? rs Então resolvi escrever sobre o (pouco) que lembro das minhas festas de aniversário ao longo desses 35 anos.

Não sou da era das festas prontas em bufê infantil – ou se sou, esse dado passou longe da minha percepção e desejo infantil – e minha mãe sempre foi craque com as mãos e com a cabeça! Fico devendo um relato sobre minhas primeiras festas de aniversário, das quais obviamente não me lembro, a ser recordado pela minha mãe. Mas a primeira de que me lembro foi a de 6 anos, que fiz junto com meu irmão (nascido 1 ano, 1 semana e 1 dia depois de mim) no salão de festas do prédio, com o tema Peter Pan! Meu irmão era, evidentemente, o Peter Pan, eu era a Wendy e minha irmã, a Sininho. Lembro de ter passado boa parte da manhã de bobes nos cabelos, debaixo do super secador da minha mãe, para fazer os cachos da Wendy! Da festa em si não me lembro de quase nada, mas guardei a lembrança do preparo para a festa e da sensação de me tornar uma personagem!

Tempos depois, por volta de uns 13, 14 anos, lembro de uma festa – da minha irmã – num bufê-matinê. A festa foi uma das primeiras ‘baladas’ que frequentei, e era em estilo discoteca, mais tarde, sem muita família e com vários paqueras e amigas!

Depois vieram as festas de ‘gente grande’, em que eu participava das ideias, temas e lugares. Na maioria das vezes não foram festas mesmo, mas reuniões: jantares, almoços, pizzadas e comes-e-bebes na casa de alguém. Eu sempre curti mais a presença de todas as pessoas de quem eu gosto do que das festas em si.

Hoje, as festas são para os meus filhos. Eu curto como se fossem minhas, e minha mãe curte ter tempo para cuidar dos detalhes e caprichar nas decorações. Até hoje eles curtiram todas, mas confesso que eles estão saindo como a mãe: tendo amigos e família, qualquer reunião é uma grande festa!

[Desculpem o post curto e sem detalhes, mas a vida anda corrida e os aniversários já não duram mais tantas horas como antigamente… rs]

Hora do banho, que hora mais feliz!… Será???

Olá!!! Durante minha gravidez, ouvi dizer que a hora do banho era um dos momentos mais complicados entre mães e bebês… E isso me deixava tensa!!!

Pensando em como equipar o banheiro, me apaixonei à primeira vista por um sapo. Com o tempo, percebi que não era apenas um objeto bonito, era muito útil também à medida que deixava à mão sabonete, shampoo (no topo) e os brinquedinhos (nas costas). Aliás, existem buracos nas costas que escoam a água dos brinquedinhos, o máximo!

Um charme que nos acompanha até hoje! Concordam?

Logo que o Eric veio pra casa encarei esse desafio e assumi o primeiro banho sozinha, pois meu marido precisou viajar a trabalho logo após o parto… Era isso ou admitir que aquele pitiquinho poderia me vencer facilmente.

Criei um método diferente do aprendido no curso para grávidas – atire a primeira pedra quem não foi e não obrigou o marido a ir também – e foi um sucesso! Sem traumas, sem choro, uma vitória!

À medida que ele foi crescendo e mostrando mais sua personalidade, comecei a pensar em atrativos para que a hora do banho fosse realmente uma hora feliz. Assim, o banho era um momento de total interação, sem ter que me preocupar com um bebê chorando ou se debatendo…

Opções como brinquedinhos de borracha, bolhas de sabão, livrinhos e o boneco Wayne são muito legais para esses momentos:

Perto de um ano as coisas começaram a complicar e havia dias em que lavar a cabeça era um festival de gritos e chiliques. Vasculhando a internet, descobri uma viseira milagrosa, rsrs! Feita de borracha, ela permite que você lave e enxague a cabeça do pequeno sem que a água e o sabão caiam no rosto do bebê.

Foi um divisor de águas essencial naqueles dias em que as crianças sequer deixam molhar a cabeça! Não contendo o riso diante de algo tão fora do comum, aproveitei para comprar outras unidades e presentear amigas e minha bebê que estava às vésperas de nascer! Comprei pelo ebay e demorou cerca de um mês para chegar. Não tem mais esse produto na loja do vendedor que eu comprei, mas achei esse aqui que é igual e custa menos de R$ 5,00 já com frete:

Agora, caso seu bebê não aceite um acessório exótico na cabeça durante o banho, não se desespere… Já viu aquelas jarras com uma parte molinha para enxaguar o cabelo? Elas são uma boa opção!

O tempo foi passando, as crianças ficando mais agitadas e a hora do banho precisava de novidades! Para crianças maiores, há uma infinidade de itens que podem dar uma ajuda nos dias difíceis, como giz para banho, brinquedos que mudam de cor com a temperatura da água e outros próprios para a água.

Claro que há dias que nem com todos os atrativos conseguimos domar as feras e deixar o banho tranquilo, principalmente quando estão excessivamente cansados ou não queriam ter parado de brincar. Assim como há dias em que o banho acontece tão naturalmente que os brinquedos nem são utilizados. De modo geral, deixar à disposição alguns atrativos pode relaxar as crianças após um dia intenso e também deixá-las mais receptivas a entender que o banho é algo necessário mas que pode ser também divertido!

E na sua casa, a hora do banho é uma hora feliz? Conte pra gente, mande sugestões, participe!

Onde encontrar?

Suporte para banho sapo: BB Trends – R$ 199,00

Mimi banho divertido: Alô Bebê – R$ 45,90

Acessório para banho Bubble Marker: Alô Bebê – R$ 89,90

Livro de banho Carros 2: Livraria Saraiva – R$ 16,90

Wayne e Julia hora do banho: Alô Bebê – R$ 45,90 cada

Jarra enxague fácil: Alô Bebê – R$ 30,90

Giz para banho Dican: Baby Stuff – R$ 13,90

Hot Wheels color shifters: Ri Happy – R$ 59,90 / Carro avulso R$ 19,90

Little Mommy Xuá xuá: Carrefour – R$ 69,90

Barbie vida de sereia: Ri Happy – R$ 59,90

Obs: preços pesquisados em outubro/2012 e sujeitos à alteração pela loja

Os avós e a educação das crianças

Na Folha Online de terça, a Rosely Sayão publicou um texto muito interessante e pertinente sobre o novo papel dos avós na educação de seus netos. Resumidamente, ela fala que antigamente o papel dos avós era o de mimar os netos, já que seus filhos estavam muito ocupados em educá-los e não tinham tempo para ‘estragá-los’, satisfazendo suas vontades. Mas hoje o papel está se invertendo: como os pais, na maioria, estão mais preocupados em mimar os filhos – talvez como forma de compensar pelo tempo não passado com elas –, os avós estão lutando por um espaço na educação dessas crianças.

É muito triste constatar que esse quadro é cada dia mais real na nossa sociedade: pais que não têm controle algum sobre seus filhos, que só sabem dar – presentes materiais, não tempo, carinho, paciência – e não conseguem exigir, ensinar, educar. Em qualquer lugar que se vá, é possível ver um ou muitos exemplos dessa nova geração de pais e mães; quem aqui nunca viu uma criança dar chilique numa loja de brinquedos ou num shopping?

Talvez por terem se sentido muito reprimidos na infância, ou simplesmente querendo ter maior autonomia na sua educação, muitos pais e mães não aceitam esse novo papel que os avós querem ter no crescimento de seus netos, e instaura-se aí um conflito familiar de difícil resolução.

Contudo, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Pediatria, 87% das crianças se diz feliz por estar em contato com os avós. Essa convivência é extremamente necessária à criança, principalmente quando os netos aproveitam a oportunidade para aprender mais sobre sua história e a de seus pais e avós. E hoje em dia, com a facilidade tecnológica e o acesso a ela pelos mais velhos, essa convivência pode se dar inclusive à distância.

Mas precisamos deixar claro que tendência não representa o que acontece em 100% dos casos. Ainda existem aqueles que levantam a bandeira de que a educação deve partir dos pais e acreditam na importância de os avós curtirem os netos sem a obrigação de educar, impor limites e regras fundamentais à formação do indivíduo.

Esses pais possuem uma farta biblioteca, pesquisam na internet, trocam experiências com amigos, sempre em busca do que seria a forma mais correta de passar valores importantes aos filhos. Nesses casos, aos avós resta, sim, mimar, comprar doces, presentes sem qualquer data comemorativa, e quando as crianças dormem lá, por que não deixar que durmam após o horário?

Nestes casos, os conflitos acontecem porque os avós, que já viveram a obrigação de educar, agora curtem as crianças sob um aspecto diferente, sem disciplina, apenas carinho e amor.