Helloucas!!
Tudo bem?
O convidado de hoje no Papo de Pai Louco é o Luis, fisioterapeuta super bem conceituado, especialista em reabilitação ortopédica e esportiva, já cuidou da ML Fê, do marido, mais um monte de gente família e amigos!
É o pai do lindíssimo Felipe (5 anos) e hoje conta para a gente um pouco mais sobre sua forma de encarar a paternidade.
Seja bem vindo Luis!
Bjos e até a próxima!
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ML: Conte um pouquinho da sua história como pai:
Luis: Não estava no planejamento ser pai, mas aconteceu sem querer, foi um choque, 3 meses para cair a ficha e quando nasceu meu filho, no mesmo momento nasceu o pai.
ML: O que você lê com seu filho? (Quando você escolhe, não eles)
Luis: Livro sobre folclore brasileiro, Saci, Curupira, Mula sem cabeça, Boto cor de rosa…
ML: E o que você lê quando está sozinho?
Luis: Biografias
ML: Quais são as 5 melhores músicas para se ouvir com seu filho?
Luis: Can´t Stop, Give It Away, Around the World, By the Way e Monarchy of Roses, todas do Red Hot Chili Peppers (a banda predileta dele)
ML: E as 5 melhores para ouvir sozinho?
Luis: Difícil tenho mais ou menos 582 bandas de cabeceira. Van Halen, Mr. Big, Kiss, AC/DC, Queen, Led Zeppelin, Pink Floyd, Dream Theater, etc…
ML: Passatempo preferido para fazer com seu filho?
Luis: Ficar com ele é meu melhor passa tempo (não tenho muito tempo, infelizmente) sempre estimulo a fazer esporte comigo futebol, basquete, pular corda e natação.
ML: Melhor passatempo quando você está sozinho?
Luis: Treinar CrossFit
ML: Em que sentido seu filho te faze uma pessoa melhor? Ou não faz?
Luis: Acho que sim, estou menos egoísta e a responsabilidade realmente aumenta e é uma forma nova de amar uma pessoa que não é igual a nada que já tenha vivido.
ML: O que você descobriu no universo paterno que te surpreendeu (no bom sentido)?
Luis: Primeiro: educar é a maior desafio na vida de pai, na minha opinião muita responsabilidade. Segundo ter mais paciência para ser o melhor exemplo possível.
ML: E o que você não suporta a respeito do mundo paterno?
Luis: Esse negócio que tudo nas costas da mãe não aceito. Quero assumir o máximo de responsabilidade e participar da criação dele. A geração mais antiga jogava tudo nas costas da mãe e o pai era algo mais inacessível. Hoje a nova geração de pais que conheço são mais carinhosos e participam mais do dia a dia do filho.
ML: Uma característica do seu filho da qual você se orgulha?
Luis: Apesar dele ser um “Shrek” (forte e desastrado) ele é muito carinhoso.
ML: E uma da qual você se orgulha em si mesmo, como pai?
Luis: Não faço a menor ideia apenas tento fazer o melhor como pai.
ML: Vida de pai, antes e depois: é muito diferente? Por quê?
Luis: Sim é muito diferente. O tempo que você faria algo para se divertir, cinema, teatro, viagens, bares, esquece. Como não tenho ajuda de parentes, somente eu e minha esposa, tudo roda em torno do nosso filho, cinema infantil, teatro infantil, viagens mais para ele brincar do que passeios culturais por exemplo. Outro ponto são os horários criança tem hora para comer, dormir, brincar e estudar e isso antes do filho não existia essa rotina de horários eu sou profissional autônomo da área da saúde.
ML: Que tipo de indivíduo você espera deixar para o mundo?
Luis: Não espero nada em troca dele, verdade. Todos os pais e mães que conheço vem com um discurso politicamente correto, claro que não quero deixar um vagabundo ou ladrão, mas não quero deixar um neurótico com cobranças fora do normal. Acho que fazer ele gostar de um esporte, um instrumento musical, adicionar uma outra língua e uma boa educação de casa, espero que ele mesmo consiga realizar o que ele tiver vontade e tome as melhores decisões para vida dele.